Mas será que há coisa melhor do que estar de férias depois de ano que até não correu mal?
Quando não temos nada para fazer, ocupamos o tempo a pensar, no que já fizemos, se fizemos bem ou mal e principalmente no que vamos fazer depois.
Há dias deixei-me pensar neste ano que passou, o último ano e após o desanimo de ver o fim do curso arrastar-se para Setembro, acho que até foi um ano positvo.
Comecei o ano lectivo a fazer exames em atraso que correram bem. Os estágios aproximavam-se vertiginosamente e os medos e as dúvidas acompanharam cada momento.
O estágio de saúde materna foi possivelmente o que criava mais expectativas por ser a área que mais interesse me despertava e foi óptimo ver que aquilo que imaginava foi o que senti na prática.
O estágio de saúde mental era a incógnita. Sinceramente não comecei este estágio com a motivação do anterior. Mas foi supreendente as experiências que adquiri lá, essencialmente ver o estado a que podemos chegar como patologias em que a dor física é tao irrelevante ou inexistente e como podemos passar a ser crianças outra vez com a ingeniudade que lhes é caracteristica.
O estágio de pediatria foi, tal como, o de saúde materna era aguardado com muita ansiedade, visto ser uma área que sempre despertou o meu interesse e chegava ao momento de comprovar, na prática, as expectativas que criei. Psicologicamente não é facil lidar com o sofrimento de crianças e esse foi talvez o ponto negativo, contudo largamente superado por ver a cada dia a recuperaçao do sorriso e da saúde.
Por fim, o estágio de integração à vida profissional, o ultimo do estágios, o estágio dos estágios e onde pela última vez, em contexto de aprendizagem de treinarmos as competências que vão servir de suporte à nossa prática profissional. Foi um estágio longo, mas positivo e do qual guardo boas recordações.
O próximo episódio será, espero eu, num contexto mais profissional e aí as coisas serão diferentes...